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Publicado: segunda-feira, 26 outubro, 2015 às 17:47

shutterstock_65198842Além da biometria, empresas vêm aderindo também a diversas outras tecnologias que ampliam seus níveis de proteção

Senhas, credenciais, senhas novamente e mais dados de acesso. É assim que nos deparamos mediante o avanço da tecnologia, com cada vez mais recursos sendo entregues em nossas mãos, tanto na vida pessoal quanto profissional.

Quando uma pessoa é inserida no mundo corporativo, recebe diversos acessos (usuários e senhas), que a possibilita acessar os sistemas e recursos necessários para ter produtividade nas empresas. Esse fator dificulta muito a vida dos usuários, que precisam administrar cada vez mais senhas corporativas, além de suas senhas pessoais, que vão desde o desbloqueio de smartphones até o acesso a contas bancárias.

Além de gerar uma complexidade para serem gerenciadas, essas senhas não oferecem uma segurança eficaz. Em muitos casos, os usuários buscam colocar senhas padrões, como o número do seu telefone, nome da empresa, dados pessoais e isso faz com que se tornem fáceis de serem adivinhadas por pessoas má intencionadas. Isso facilita o acesso à informação da corporação por meio de uma falha humana e ao mesmo tempo tecnológica.

Olhando para esse cenário e considerando a dificuldade em gerenciar, o mercado tecnológico vem mudando os conceitos quanto às senhas definidas pelo próprio usuário. Um dos métodos que vem sendo adotado é a tecnologia de biometria, que permite a pessoa ter acesso às informações por meio de sua digital, reconhecimento facial – até mesmo para pagamentos -, o que proporciona uma maior sensação de segurança e ao mesmo tempo elimina a necessidade de memorização de senhas complexas.

Além da biometria, empresas vêm aderindo também a tecnologias que geram números automáticos vinculados a uma credencial cadastrada previamente em um servidor de autenticação. Ao usuário digitar as suas credenciais, a senha é gerada por meio de um aplicativo que pode ser instalado em um dispositivo móvel ou entregue por meio de um dispositivo especifico ao usuário.

O primeiro facilitador nesse caso é para o usuário que não precisará gravar senhas complexas e, segundo, a segurança que é proporcionada à empresa que adere a esse tipo de tecnologia, pois não serão senhas padrões que permitirão acesso às informações e, sim, senhas aleatórias.

Para manter a proteção no ambiente, corporações também aderem ao conceito de criptografar informações. Ou seja, blindar informações e não permitir sua leitura por pessoas que não tenham acesso. Nesse modelo também é possível integrar senhas para o melhor gerenciamento dos usuários e do time de TI.

A utilização destes recursos é uma forma das corporações conseguirem manter a segurança do seu ambiente, mesmo sem o uso extenso de senhas. Além de oferecer um nível de conforto aos stakeholders e usuários muito maior do que apenas definir complexidade para criação de senhas.

Leonardo Nascimento – especialista de Produtos da Brasoftware.

Fonte: Computer World.com

Artigo – Como manter a segurança da informação mesmo sem usar senhas

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