Buscar a modernização em pequenas empresas pode trazer muitos benefícios para a gestão e relacionamento com clientes
Inovação em tecnologia não é tema somente para grandes empresas. Os softwares são ferramentas indispensáveis para as pequenas empresas, principalmente para gerir, controlar o fluxo de caixa, melhorar o relacionamento com clientes e monitorar as atividades dos seus funcionários.
Segundo especialistas e consultores de negócios e tecnologia, os principais são: o ERP (sigla em inglês para Planejamento de Recursos Empresariais) e o CRM (sigla em inglês para Gestão de Relacionamento com o Cliente). O ERP é um pacote de ferramentas para integrar e gerenciar todos os departamentos de empresa, como: fabricação, logística, finanças, estoque, financeiro e recursos humanos, entre outros; assim, ao final do mês, o empreendedor poderá ter acesso ao controle de custos e de gastos de sua empresa.
Em meio a uma crise econômica, as empresas de todos os portes precisam lidar com a inadimplência, cancelamento de contratos e o desafio de manter seus clientes. Mas esse trabalho pode ser ainda mais difícil para o novo empreendedor que está batalhando para conquistar sua carteira de clientes. Então, esse momento se torna o ideal para trabalhar a fidelização do consumidor.
Para isso, nada melhor do que começar conhecendo melhor o perfil do seu público, seus hábitos e costumes. Nesse caso, levam vantagem as empresas que possuem um sistema de CRM (sigla em inglês para Gestão de Relacionamento com o Cliente), que atua no processamento do banco dados dos clientes, registra os contatos da empresa com os clientes envolvendo as áreas de Marketing, Serviço ao Consumidor e Suporte Técnico, ajudando a estreitar o relacionamento com os clientes.
Devido ao avanço da computação na nuvem, sistema que armazena programas e arquivos na internet, o custo dos softwares diminuiu, e agora os fabricantes de software disponibilizam por meio da nuvem diversos módulos que vão desde funções básicas às avançadas. Assim, as pequenas empresas podem pagar somente pelo o que usam e também não precisam fazer grandes investimentos em um departamento ou muitos profissionais de tecnologia da informação.
Além disso, é muito importante que a empresa tenha software legalizado para que não haja prejuízos e danos irreparáveis, no caso de vírus ou malwares, facilmente, encontrados em programas falsificados e que podem contaminar o hardware. Atualmente, 50% dos softwares comercializados no Brasil são ilegais. Um estudo do IDC aponta que 1 a cada 3 PCs corporativos com software falsificado instalado foi infectado por malware, em 2013, e 8% do custo total da mão de obra de TI foi gasto lidando com software falsificado infectado.
Segundo Jorge Sukarie, presidente da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), “As pequenas e médias empresas são um grupo que precisa obter mais por menos para aumentar a sua produtividade. E os softwares legalizados, além de protegerem seus dados, ajudam o país a acelerar seu crescimento por meio do aumento da competitividade empresarial”.