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Publicado: quarta-feira, 16 setembro, 2015 às 13:51

shutterstock_165336884Do outro lado está o trabalho remoto. Segundo o levantamento da Citrix, em 2020, metade da força de trabalho será remota e dentro dos padrões legais, como já vem ocorrendo no Reino Unido. A tecnologia permite que isso ocorra tranquilamente, desde que sejam implementados com todos os critérios de segurança.

O estudo da Citrix também cita que, mundialmente, 43% dos trabalhadores gostariam de ter mais flexibilidade no trabalho e muitas grandes empresas já possuem políticas de home office. Esta opção é muito benéfica principalmente nas grandes cidades onde a locomoção é extremamente morosa e cansativa.

No Brasil, uma pesquisa da PwC em parceria com a FGV aponta que um dos maiores desejos dos empregados é ter formas alternativas para trabalhar, ao lado de melhores remunerações e programa de promoções por mérito. 64% das empresas entrevistadas desejam oferecer o trabalho remoto, mas não o fazem por receio de problemas legais.

A lei 12.551/2011, assegura os mesmos direitos trabalhistas aos empregados que realizam o trabalho remoto. Entretanto, o temor das empresas está nos limites entre uso pessoal e profissional, como determinar se realmente houve trabalho extra e em caso de acidentes de trabalho.

Soluções de mobilidade corporativa podem ajudar neste processo, possibilitando o acesso seguro aos dados da empresa a partir de qualquer rede e dispositivo, além de possuir mecanismos de controle que permitam diferenciar o acesso de dados pessoais e profissionais de forma que os empregadores possam avaliar o tempo dedicado ao trabalho, definindo a existência ou não de horas extras.

Embora bastante revolucionária em alguns momentos, a evolução tecnológica é um processo sem retorno. Cabe aos profissionais e às empresas se adaptarem e aproveitarem os novos recursos e as mudanças de forma positiva. A maneira de utilizá-la determinará o retorno deste investimento.

* Luis Banhara é diretor geral da Citrix no Brasil

Fonte: Computer World

Opinião: Como a tecnologia impactará a força de trabalho até 2020

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