Via : Redação ABES

Publicado: segunda-feira, 2 abril, 2018 às 15:46
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Ela pode ser uma grande aliada para a competitividade e segurança do seu negócio

Que a Nuvem já é uma realidade nos negócios brasileiros ninguém duvida. Mas, como empreendedor, você conhece os cuidados necessários na migração para essa tecnologia de forma segura, assinando contrato apenas com bons provedores do serviço?

Uma pesquisa da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) mostra que apenas 7% das empresas brasileiras de software podem ser consideradas legítimas fornecedoras de sistemas na nuvem, um modelo também chamado de “Software como Serviço” ou SaaS. Por isso, é importante ficar atento a dicas que minimizam riscos na escolha.

Antes de tudo, o que é Nuvem?

Talvez você não saiba, mas pode estar utilizando essa tecnologia neste exato momento. A computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, etc – pela internet, que é “a nuvem”.

As empresas que oferecem esses serviços são denominadas provedoras de nuvem e costumam cobrar por eles com base no uso, da mesma forma que você seria cobrado pela conta de água ou luz em casa, por exemplo.

A tecnologia é considerada vantajosa porque os clientes não precisam investir pesadamente em infraestrutura para usar softwares ou armazenar dados. Tudo é acessado a distância, via rede, e pago como a conta mensal.

Migrar ou não?

O Brasil ocupa hoje o 18º lugar no ranking mundial que avalia políticas relacionadas à computação em nuvem.

Segundo Lauro de Lauro, coordenador do Comitê de SaaS da ABES, para que continue avançando, a Associação pretende desenvolver ações para auxiliar as empresas que querem atuar no segmento, incluindo a captação de recursos para financiar a transição.

Já a decisão de migrar ou não, precisa ser muito bem ponderada pelo empreendedor. “O que movemos para a nuvem não são capacidades computacionais e sim cargas de trabalho associadas a uma determinada aplicação (software). É preciso avaliar a maturidade da aplicação em relação ao que deverá ser consumido no ambiente de nuvem”, diz.

Essa maturidade, explica Lauro, envolve questões de arquitetura, codificação, segurança e desempenho. Para ajudar, ele mostra três pontos importantes que o empreendedor pode considerar.

  • Avalie aspectos internos do negócio

O empreendedor deve se perguntar:

  • Transformar CAPEX e OPEX é um impeditivo ou uma restrição para o negócio?

Lembrando que Capex e Opex dizem respeito aos processos para aquisição de produtos e serviços de uma empresa. Por exemplo, a aquisição de uma máquina é CAPEX, enquanto o custo com a sua manutenção é OPEX.

  • Existe um planejamento da migração visando à continuidade do negócio e custos controlados?”

A sustentação de ambientes em nuvem é mais complexa que ambientes internos. Procure contar com empresas especialistas e só feche negócio com quem prioriza a conformidade em toda cadeia de valor.

É mais seguro e estratégico que o investimento seja feito pelo fornecedor de tecnologia para montar centros de dados potentes, capazes de dar conta da demanda variável dos clientes.

  • Conheça sua empresa e aplique a resiliência se for preciso

A falta de planejamento do processo de migração implica em custos não esperados, baixo desempenho e baixa maturidade em relação a melhores práticas de segurança.

Tenha consciência de que o processo de adoção de nuvem implica em rever ou redefinir políticas internas de governança.

  • Priorize parceiros idôneos

Um prestador de serviço que trabalha “dando um jeitinho” não condiz com práticas de segurança para o ambiente da nuvem. Lembre-se: ele vai cuidar não só das informações do seu negócio, mas terá em mãos dados preciosos dos seus clientes.

Além disso, é preciso:

  • Executar testes de vulnerabilidade com frequência
  • Usar criptografia forte sempre que aplicável e
  • Ter um profissional de segurança ou empresa contratada para realizar auditorias frequentes

Para finalizar, o coordenador do comitê de SaaS da ABES lembra: “nuvem é hoje a melhor forma de direcionar a TI ao negócio. O papel de cuidar de ambientes computacionais não agrega valor a sua empresa, você pode dedicar seus esforços para o que é o coração do seu negócio e esse é o principal paradigma que a computação em nuvem traz”.

O comitê existe desde 2014. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

3 dicas para não errar ao migrar para a Nuvem
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