Via : Saia do Lugar
Meus caros, não deixa de ser um clichê a afirmativa de que sem comprometimento real não há produtividade.
É óbvio e recorrente.
Será mesmo?
O fato é que você pode reunir os melhores, mais engajados e inventivos profissionais, contudo, caso não se sintam engajados (de verdade, e sem blá blá blá corporativo) a produtividade e a performance do seu negócio sofrerão.
Pode ser possível que você não perceba esse movimento, caso a sua empresa esteja apresentando bons resultados, mas o questionamento deveria ser: Até onde poderíamos chegar com um comprometimento profundo e duradouro?
E é a partir dessa abordagem que elaborei as dicas a seguir:
1. Estabeleça objetivos claros, dimensionáveis e com parâmetros de desempenho bem especificados.
Isto fornece o “norte”, a direção para a qual a equipe deve rumar. Preocupe-se em desenvolver isso com cuidado e precisão.
É preciso que seja algo permanente e bem comunicado;
2. Abra um leque de metas e sub metas envolvendo toda a equipe, criando uma rede de colaboração, onde a contribuição de cada um é essencial para o êxito do conjunto.
Isso cria a sensação de interdependência necessária para o engajamento, além de permitir a implantação de um coerente sistema de bonificação.
É também a base operacional para um modelo meritocrático;
3. Sem meritocracia não haverá engajamento que perdure.
Portanto, não perca tempo para implantar o modelo.
Um ambiente onde o mérito é valorizado, confere peso ao esforço individual em benefício do coletivo, e evita injustiças.
4. Não caia na tentação do bobajal corporativo, onde candidatos afirmam em entrevistas – mesmo que com mensagens subliminares – que se anularão em prol da empresa onde querem trabalhar.
Isso simplesmente não existe.
5. Construa um ambiente de tolerância entre as distintas gerações, onde a diversidade possa coexistir além da retórica do politicamente correto (essa chatice), mas onde o indivíduo é realmente respeitado.
6. Abandone o blá blá blá motivacional e trate os seus colaboradores como adultos preparados e fortes como de fato devem ser, (ou ao menos, deveriam tentar ser).
Até o próximo.
Gustavo Chierighini, publisher da Plataforma Brasil Editorial.