Na manhã desta quinta-feira, 3 de dezembro, Dia Nacional de Combate à Pirataria, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) deu início à destruição de mais de 2,1 milhões mídias ilegais. Este número inclui CDs e DVDs com software pirata.
O material é resultado das operações de busca e apreensão realizadas pelas autoridades nos últimos anos e estava armazenado sob responsabilidade da entidade que é fiel depositária do material até ele receber autorização judicial para ser destruído.
O diretor Jurídico da entidade, Dr. Manoel Antônio dos Santos, explica que o crime de pirataria de software traz preocupação não só para o setor de tecnologia e para o consumidor, mas também para a sociedade ao deixar de arrecadar receitas e impostos, que poderiam ser revertidos em forma de benefícios para educação e saúde, além de estar diretamente ligado ao crime organizado.
A destruição das mídias ilegais será realizada pela empresa Plasnoi Comércio de Plásticos, por meio de um moinho triturador, que fragmentou todo o material para reciclagem.
Hoje, depois de muito trabalho de conscientização e novas formas de comercialização das licenças de software, o índice caiu para 50%, mas ainda é preocupante. Com a migração de grande parte da pirataria para o ambiente virtual, a entidade tem investido fortemente em seu serviço de Monitoramento de Internet e no Portal de Denúncias Anônimas contra a Pirataria de Software.
De acordo com a entidade, em 2015, até o mês de novembro, o serviço de Monitoramento de Internet da ABES conseguiu remover cerca de 65 mil anúncios, links e sites com conteúdos que davam acesso a arquivos que violam o Direito Autoral de Software dos associados da entidade.
Fonte: R7