Via : Revista Pegn

Publicado: quarta-feira, 21 setembro, 2016 às 20:48

Aprender mais coisas é fundamental. É sempre bom estar atualizado com o que há de mais novo no mercado, falar mais línguas e estar antenado com as novidades tecnológicas que não param de surgir.

O tempo ideal para aprender algo novo varia entre 30 e 50 minutos
O tempo ideal para aprender algo novo varia entre 30 e 50 minutos

Se aprender é necessário para nos mantermos competitivos, aprender rápido pode te diferenciar no mercado.

A revista Fast Company listou alguns truques, baseados em estudos científicos atuais, para quem quer ampliar seus conhecimentos em pouco tempo. Confira:

1. Ensine alguém (ou finja)
Uma das melhores formas de aprender e memorizar algo novo é por meio da repetição. E ensinar é um bom caminho para fazer o conteúdo “grudar” no seu cérebro. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos. “Repetir um conteúdo faz com que a pessoa tenha menos chance de esquecer o que aprendeu. Além disso, o sentimento gratificante de passar uma informação valiosa adiante potencializa a aprendizagem”, diz John Nestojko, coautor do estudo.

Se não houver ninguém para te ouvir, não há problema. Simule uma aula, falando para si mesmo. Escolha as melhores frases e a maneira mais didática de repassar o que aprendeu.

2. Dedique-se na medida certa
O tempo ideal para aprender algo novo varia entre 30 e 50 minutos. Em menos de meia hora, é grande a possibilidade de esquecer o que foi dito. Quando o tempo dedicado à aprendizagem ultrapassa os 50 minutos, provavelmente a quantidade de informação compartilhada foi muito grande para o cérebro humano processar. A opinião é de Ellen Dunn, pesquisadora da Universidade da Louisiana, também nos Estados Unidos.

Ela afirma, aliás, que cursos de graduação de mais de quatro anos são um desperdício de tempo. “Por mais que se esforcem, estudantes vão esquecer a maioria das coisas que lhes foi passada. Dois ou dois anos e meio de faculdade são mais que suficientes”, diz ela.

3. Escreva o que aprendeu
Atualmente, muitos professores usam slides em suas aulas e boa parte deles compartilha as apresentações nas semanas de prova. Portanto, anotar o conteúdo da aula é um desperdício de tempo, certo? Errado. Um estudo conjunto da Universidade de Princeton e da Universidade da Califórnia em Los Angeles afirma que anotar o conteúdo em um caderno contribui para a memorização.

Os pesquisadores fizeram testes de memorização com três grupos de estudantes: o primeiro não anotava nada, enquanto o segundo digitava o que aprendia em um notebook e o terceiro escrevia tudo em um caderno. “Os que mais guardaram o que aprenderam foram os estudantes do último grupo, enquanto o pessoal que usou notebooks ficou em segundo lugar. Os últimos colocados foram os que não anotaram”, afirma Pam Mueller, uma das autoras do projeto.

Segundo ela, quem digita o que viu na aula tende a transcrever a aula na íntegra. Já as pessoas que anotam costumam processar a informação e escrever somente o necessário para a memorização do conteúdo.

4. Tire uma soneca
Dormir entre uma sessão de estudos e outra contribui para a aprendizagem, segundo um estudo da Universidade de Lyon, na França. No estudo, os pesquisadores ensinaram 16 palavras em suaíli, língua falada em países como Quênia, Tanzânia e Uganda, a dois grupos de voluntários: o primeiro tirou uma soneca após a aula e o segundo permaneceu acordado.

O grupo que dormiu lembrou, em média, de 10 das 16 palavras ensinadas. Quem ficou sem a soneca só se lembrou de 7,5 palavras. “Os resultados sugerem que um intervalo de sono é uma vantagem considerável para quem quer aprender algo novo”, diz Stéphanie Mazza, uma das participantes do estudo.

4 truques para aprender mais em menos tempo

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